Autoestima Feminina!
Autoestima:
um problema sério entre as mulheres
Na batalha para se aceitar, não ajuda muito viver cercada de modelos de beleza praticamente impossíveis de copiar
Espelho, espelho meu, existe alguém mais crítica com a aparência do que eu? Sim, e aos montes. Nesse exato momento, existem mais mulheres se martirizando por uma barriga flácida do que se considerando bonitas apesar dela.
A pergunta é simples: qual é o
seu valor?
Se tiver dificuldade ou não
soube responder, não se assuste, é muito comum que isso aconteça. Normalmente
temos muito mais facilidade em atribuir valores aos outros do que nos mesmos.
Por que isso acontece?
A autoestima surge através de relações positivas e negativas
desde o nosso nascimento. Quanto mais a criança se sentir amada e segura, maior
será a chance dela se tornar um adulto confiante. Por outro lado, uma criança
que cresce ouvindo que não é desejada, não é capaz, que não é inteligente, não
é bonita e etc., provavelmente será um adulto inseguro, resultando em
dificuldades para escolher uma profissão (não sou bom em nada), para fazer
amigos (não sou legal o suficiente) e para as conquistas amorosas (não sou
bonita).
É importante dizer que a autoestima é o valor interno que atribuíamos a
nos e não tem relação com o externo (físico), afinal se fosse dessa forma
apenas as atrizes e modelos teriam uma boa autoestima. Realmente a mulher pode
se sentir melhor estando bem arrumada, porém isso não significa ter autoestima,
até porque uma mulher insegura pode ser extremamente vaidosa (medo de ser
julgado pelos outros) enquanto outra pode sair de casa sem pentear os cabelos e
ser super confiante (sou bonita de qualquer forma).
Os sinais da baixa autoestima são muitos e podemos citar dentre
eles: necessidade de aprovação (reconhecimento e agradar); dependência
(financeira e emocional); insegurança (ciúmes) ; não se permite errar,
perfeccionista; sentimento de não ser capaz de realizar nada; não acredita em
si e em ninguém; dúvidas constantes, duvida de seu próprio valor; depressão;
ansiedade; inveja; medo; raiva; agressividade; comodismo; vergonha; dificuldade
em crescer profissionalmente e sentimento de inferioridade.
Como fazer para melhorar a
autoestima?
Não existem formulas mágicas, a
única solução é o autoconhecimento, podemos comparar nossas vidas a um
guarda-roupa bagunçado, onde é muito difícil encontrar uma roupa limpa
(qualidades), por isso é preciso ver quais roupas precisam ser lavadas, quais
não servem mais (se livrar das mágoas que apenas pesam e ocupam espaço em
nossas vidas) e quais estão ali novinhas sem nunca terem sido usadas
(potencial).
Apesar de trabalhoso, o autoconhecimento nos permite ver as
coisas com mais clareza, encontrando nossas qualidades, muitas vezes abafadas e
anuladas por nos e pelos outros. O primeiro passo é querer a mudança, tendo
dificuldades, não tenha vergonha de procurar um profissional. Seja feliz!
Algumas definições de autoestima
A autoestima pode ser definida como a forma como enxergamos a
nós mesmos. Ela expressa o quanto nos respeitamos e nos queremos bem, e isso é
refletido nas situações em que nos colocamos e nas decisões que fazemos para
nós mesmos.
A autoestima baixa influencia
absolutamente todos os campos da vida. "Uma pessoa sem autoestima não
gosta dela mesma, por isso faz escolhas ruins para si. Nos relacionamentos
amorosos, se envolve com pessoas que a tratam mal ou que não estão disponíveis.
Nas relações pessoais, busca amigos que não agregam nada e somente ‘sugam’. No
campo profissional, não consegue evoluir, pois não tem confiança no próprio
potencial e nem coragem para tentar algo novo, melhor. Ao primeiro obstáculo,
já desiste. E no meio escolar, tem tanto medo do que os outros vão pensar que
tem vergonha de tirar suas dúvidas com o professor.
A IMPORTÂNCIA DA
AUTO-ESTIMA NAS MULHERES
Vivemos numa era em
que as oportunidades académicas e profissionais estão, mais do que nunca, ao
alcance da maioria das mulheres e, no entanto, uma larga fatia da população
feminina continua a sofrer com problemas de autoconfiança. Mais do que nos
homens, a auto-estima das mulheres começa a sofrer “alfinetadas” logo na
infância. As meninas aprendem a vestir-se e a comportar-se de forma a serem
aceites pelo grupo de pares e para atrair a atenção dos rapazes. Se, ao longo
do desenvolvimento emocional, as opiniões dos outros continuarem a dominar, as
raparigas aprendem a adaptar-se aos gostos dos outros, perdendo a sua
identidade.
Este é meio caminho para uma vida de infelicidade,
dificuldades profissionais e relacionais. É também uma das razões por que,
genericamente, as mulheres são menos felizes do que os homens.
As
mulheres com falta de auto-estima têm mais dificuldade em estar sozinhas, em
tomar decisões, definir limites, traçar e alcançar metas e desfrutar de
relacionamentos íntimos.
Além disso, estão mais vulneráveis ao aparecimento de depressões, vícios e
disfunções sexuais.
Felizmente,
é possível promover a auto-estima e aumentar a capacidade de perceber as
próprias habilidades e competências. À medida que a auto-estima cresce, cresce
também a criatividade, a ambição, a saúde física e emocional e a resiliência
(capacidade para se reerguer depois das adversidades).
Uma
mulher com a auto-estima elevada é capaz de reconhecer o seu valor de forma
realista, positiva, do mesmo modo que é capaz de reconhecer os seus defeitos e
limitações.
Esta percepção não é determinada por comparações com terceiros nem depende da
aprovação dos outros. É a satisfação pessoal, que não é baseada na beleza, no
talento, na inteligência, no estatuto social ou na popularidade. Trata-se de
ser capaz de dizer a si mesma “Eu tenho valor e mereço ser amada”.
O
valor de uma pessoa não pode ser baseado na sua beleza ou naquilo que alcança
ao longo da vida.
E a prova é que há mulheres que são admiradas socialmente, que atingem o
sucesso profissional e financeiro e, ainda assim, vivem com falta de
auto-estima.
Sem
auto-estima, assim que uma relação amorosa termina, a pessoa perde a confiança,
perde a noção do seu valor. Pelo contrário, uma pessoa com a
auto-estima elevada tem consciência do que vale, independentemente dos eventos
por que passa. Compete a cada pessoa determinar os princípios que a
norteiam e aquilo que dá sentido à sua vida, sendo absolutamente honesta
consigo mesma. Isto implica conhecer-se a si mesma, gostar de si. Não importa o
que os outros pensam – a auto-estima é construída com base naquilo que cada
pessoa pensa acerca de si mesma.
Conclusão
Para a mulher, é de fundamental importância que ela valorize a forma como se enxerga. Entender suas limitações, qualidades e superar obstáculos é de suma importância para a base da autoestima feminina. Criar uma imagem positiva sobre si também é fundamental, afinal, ninguém nos conhece melhor que nós mesmas.
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